segunda-feira, 19 de agosto de 2019

OS MILAGRES DE JESUS


PROVÉRBIOS



Palavras de Deus que transmitem vida ao povo, o livro é um convite para valorizar a cultura popular, religiosa e a sabedoria que vem de Deus.

Muitos provérbios foram criados por sábios como o rei Salomão que até criou uma escola sapiencial em seu reino para que este grupo cuidasse dos assuntos da cultura!

Esta obra começou no ano de 950 antes de Cristo e veio se completar no ano 400 a.C., trata-se de um pequeno livro com 9 páginas com 31 capítulos curtos e muito bem elaborados, com um ensinamento muito profundo para a vida de todos nós. "vale a pena ler".

Vamos iniciar nossos estudos vamos ler as maravilhas do 
capítulo 1 que inicia nos ensinando: a sabedoria de viver, conhecer a justiça a sensatez a disciplina, o direito e a retidão.

O respeito e o amor a Deus são o princípio da sabedoria.

O conselho para que os filhos respeitem os pais. Conselho para que os filhos sigam o bom caminho e serão felizes.




O capítulo 2 nos ensina que é Deus que nos dá a sabedoria e este conhecimento vale mais que ouro ou qualquer outra coisa deste mundo.
É só você aceitar e abrir o seu coração para estes conhecimentos. A sabedoria está ao alcance de todos, quem a busca vai entender o temor de Deus e alcançará o conhecimento Dele.

O caminho da felicidade vem com o uso do direito, da retidão e a integridade, que se torna um escudo e assim guarda seus caminhos.
Nestas condições, a sabedoria habitará seu coração e você passa a ter gosto pelo conhecimento.

Em qualquer situação você vai refletir, e com sua sabedoria vai escolher o melhor, com isto estará protegido e livre do mau caminho, e do homem perverso, por isso caminhará na trilha dos justos e habitará na terra que Deus preparou, e os injustos e maus, serão arrancados e expulsos dela.

O capítulo 3 vai nos responder: como adquirir a sabedoria, prosperidade e longevidade. Temos que reconhecer que a sabedoria vem de Deus, e conservar seus preceitos através da disciplina e como um dom.

Reconhecendo isso vamos viver como um aliado de Deus porque a sabedoria sem Deus ela é limitada, por isso temos que estar abertos a sabedoria divina.
A sabedoria é o bem mais precioso, porque é a própria ciência que vem de Deus, é a árvore cujo fruto é a vida.

Os versículos de 27 a 35 nos mostram como devemos viver e agir na nossa vida e ser agradável a Deus.

O capítulo 4 como aprender a viver com sabedoria.
A sabedoria é um aprendizado da experiência transmitida de pai para filho. Cabe as novas gerações assimilar e dar um passo à frente.
Não temos meio termo, ou seguimos o caminho da sabedoria que leva a uma vida plena ou o caminho da insensatez que conduz a desgraça e a morte.

Dos versículos 10 a 27 são conselhos para escolher o caminho melhor.

O capítulo 5 nos alerta para que não façamos parte da idolatria, (que é a prostituição, cobiça, ambição, violências, traições e injustiças) evitando assim de cometer erros que acabaram com muitos povos da terra.

Livro dos Provérbios

Autor
O Livro dos Provérbios foi inspirado por Deus à Salomão que chegou a “falar três mil provérbios”.

Destinatário
Salomão usou os provérbios com sabedoria e conhecimento para orientar a vida do povo de Israel, principalmente os jovens e senhores.

Contexto do Livro
Salomão, filho de Davi, ao se tornar rei de Israel, orou a Deus pedindo sabedoria e conhecimento para conduzir seu povo. Deus o inspirou e ele chegou a falar três mil provérbios. Alguns foram organizados por escrito pelos escribas da lei constituindo o Livro dos Provérbios contidos no Antigo Testamento da Bíblia Sagrada.

Conteúdo dos Provérbios
A coleção dos livros dos Provérbios possui 31 capítulos. Foi inspirado por Deus à Salomão que os usava com sabedoria, discernimento e conhecimento para orientar e conduzir o povo cristão. Para isso, os provérbios são de natureza diversa; ligados à medicina, conduta cristã, educação dos filhos e conselhos gerais sobre a vida em família e sociedade.

Atualidade da Mensagem

Assim como o povo de Israel se beneficiou com os ensinamentos dos provérbios, o mundo de hoje precisa muito dessa sabedoria e conhecimento contidos nessa coleção de livros. Visto conter ensinamentos ligados à vida do ser humano de ontem e de hoje. São aprendizados que independem do fator “tempo”. São sempre atuais e adequados a nossa vida cristã.


O rei Salomão foi o terceiro rei de Israel, filho de Davi e Bate-Seba (2 Sm 12:24). O rei Salomão governou sobre Israel aproximadamente entre 971 e 931 a.C. Salomão é conhecido por sua sabedoria, e por ter sido o rei que construiu o primeiro Templo de Jerusalém. Neste texto conheceremos um pouco mais sobre quem foi Salomão na Bíblia.
O nome do rei Salomão aparece cerca de 300 vezes no Antigo Testamento e 12 vezes no Novo Testamento. Entretanto, Salomão não é mencionado na narrativa bíblica até que são descritos os últimos dias de seu pai, o rei Davi.

A história de Salomão

O rei Salomão também era conhecido por Jedidias, que significa “amado pelo Senhor”, como assim foi chamado pelo profeta Natã (2 Sm 12:25). Não existe praticamente nenhuma informação sobre os primeiros anos de vida e a juventude de Salomão.
Sabe-se que ele foi o segundo filho de Davi e Bate-Seba, ex-mulher de Urias, já que o primeiro filho do casal morreu logo após o nascimento (2Sm 12:18). Falando especificamente sobre seu pai, Salomão então foi o quarto dos filhos de Davi nascidos em Jerusalém (Sm 5:14; 12:24).
Considerando as informações bíblicas acerca da vida de Davi, podemos estabelecer um parâmetro sobre o tipo de ambiente em que Salomão cresceu. Sabemos que Davi casava-se com frequência, o que obviamente resultava em constante tensão entre as esposas e seus filhos, que protagonizavam as mais variadas intrigas, geralmente em busca de prestígio.

A coroação do rei Salomão

Durante o período em que Davi esteve debilitado antes de sua morte, houve uma intensa luta pelo trono de Israel. A oposição inicial de Absalão também pôde ser vista na pessoa de Adonias, o mais velho dos filhos sobreviventes de Davi (2Sm 3:4; 1Rs 1:5s).
Adonias conseguiu o apoio de Joabe, ex-general de Davi, e do sacerdote Abiatar, e tentou de todas as maneiras ocupar o trono de Davi ainda nos últimos dias dele, fazendo inclusive uma festividade de coroação.
Quando souberam do plano de Adonias, os aliados de Salomão trataram de trabalhar para que Davi se lembrasse da promessa ainda não cumprida a respeito de Salomão, de que ele seria seu sucessor (1Cr 22:9,10). Assim, Davi deu ordens acerca da ascensão de Salomão ao trono, e este foi coroado rei em Israel, sendo ungido por Zadoque (1Rs 1:28-39). Provavelmente quando foi coroado rei Salomão não tinha muito mais do que 18 anos.

O reinado do rei Salomão

O rei Salomão reinou por 40 anos em Israel. Os estudiosos discutem se o seu período de reinado ocorreu aproximadamente entre 971 e 931 ou entre 960 e 920 a.C., sendo a primeira possibilidade a mais provável.
Logo após a morte de Davi, o rei Salomão seguiu as instruções de seu pai e agiu em conformidade para solidificar sua posição como rei e desmantelar sua oposição. Assim, após as mortes de Adonias e Joabe, e o banimento de Abiatar, Salomão passou a reinar sem oposição interna.
O rei Salomão herdou de Davi um extenso território, com aproximadamente 128 mil quilômetros quadrados. Durante seu reinado, Salomão melhorou muito as condições domésticas em Israel. O rei Salomão substituiu as antigas divisões tribais por uma divisão de seu território em 12 distritos administrativos, os quais cada um possuía um oficial comissionado pelo rei.
Esses distritos tinham a responsabilidade de prover o sustento para corte durante o ano, sendo então cada distrito responsável pelo suprimento de um mês. A lista de mantimento era bastante onerosa e pode ser consultada em 1Reis 4:22,23.
A corte do rei Salomão era bastante completa e organizada, e os seus auxiliares de governo eram chamados de príncipes, sendo eles:
  • Azarias, filho de Zadoque, como sumo sacerdote.
  • Eliorefe e Aias, secretários.
  • Josafá, encarregado dos registros
  • Benaia, o general do exército.
  • Zadoque e Abiatar, sacerdotes.
  • Azarias, filho de Natã, como supervisor dos 12 oficiais comissionados nas unidades administrativas.
  • Zabude, conselheiro do rei.
  • Aisar, mordomo.
  • Adonirão, superintendente do serviço forçado que foi utilizado por Salomão em suas realizações.
No âmbito militar, o rei Salomão também fez melhorias significativas. Ele introduziu carros de batalha e cavalaria em seu exército. Também proveu novas estradas e estabeleceu fortalezas de fronteira para guardar as rotas de comércio.

O rei Salomão como um grande comerciante

A atividade comercial era o ponto forte do reinado de Salomão. Ele controlou rotas de comércio e estabeleceu pontos estratégicos de atuação que lhe renderam muita receita, de modo que a prata tornou-se tão comum em seu reino quanto à pedra e o cedro, fazendo com que ele vivesse em meio a um esplendor de riquezas nunca visto antes em Israel. Salomão conseguiu boa receita através das taxas cobradas das caravanas que precisavam cruzar seu território.
O rei Salomão foi um grande diplomata, e utilizou até mesmo os seus casamentos para conseguir vantajosos acordos internacionais para sua nação, fazendo com que durante todo o seu reinado, raramente Israel preciasse se preocupar com alguma ameaça militar.
O primeiro acordo comercial de Salomão foi com Hirão, rei de Tiro. Nele, Salomão pagava anualmente algo equivalente a 2.000 toneladas de trigo e 400 mil litros de azeite de oliva puro, em troca de madeira e marmoreiros para suas construções.
O rei Salomão também firmou um contrato com comerciantes do Egito para o comércio de cavalos e carros, e, por sua vez, os exportava aos heteus e sírios obtendo bom lucro (1Rs 10:28ss).
A atuação comercial que trouxe mais lucro para o rei Salomão foi seu comércio marítimo, onde seus barcos navegavam pelo Mar Vermelho, no Oceano Índico, chegando até Ofir. Tais viagens poderiam durar até três anos.
Quando considerara a receita anual proveniente de suas estratégias comerciais, das taxas que recebia pelo tráfego de mercadorias e dos impostos que recebia da população presente em todo o território que controlava, a estimativa da soma atinge um nível excepcional, colocando o rei Salomão como um dos homens mais ricos de toda a História da humanidade.