segunda-feira, 19 de agosto de 2019

OS MILAGRES DE JESUS


PROVÉRBIOS



Palavras de Deus que transmitem vida ao povo, o livro é um convite para valorizar a cultura popular, religiosa e a sabedoria que vem de Deus.

Muitos provérbios foram criados por sábios como o rei Salomão que até criou uma escola sapiencial em seu reino para que este grupo cuidasse dos assuntos da cultura!

Esta obra começou no ano de 950 antes de Cristo e veio se completar no ano 400 a.C., trata-se de um pequeno livro com 9 páginas com 31 capítulos curtos e muito bem elaborados, com um ensinamento muito profundo para a vida de todos nós. "vale a pena ler".

Vamos iniciar nossos estudos vamos ler as maravilhas do 
capítulo 1 que inicia nos ensinando: a sabedoria de viver, conhecer a justiça a sensatez a disciplina, o direito e a retidão.

O respeito e o amor a Deus são o princípio da sabedoria.

O conselho para que os filhos respeitem os pais. Conselho para que os filhos sigam o bom caminho e serão felizes.




O capítulo 2 nos ensina que é Deus que nos dá a sabedoria e este conhecimento vale mais que ouro ou qualquer outra coisa deste mundo.
É só você aceitar e abrir o seu coração para estes conhecimentos. A sabedoria está ao alcance de todos, quem a busca vai entender o temor de Deus e alcançará o conhecimento Dele.

O caminho da felicidade vem com o uso do direito, da retidão e a integridade, que se torna um escudo e assim guarda seus caminhos.
Nestas condições, a sabedoria habitará seu coração e você passa a ter gosto pelo conhecimento.

Em qualquer situação você vai refletir, e com sua sabedoria vai escolher o melhor, com isto estará protegido e livre do mau caminho, e do homem perverso, por isso caminhará na trilha dos justos e habitará na terra que Deus preparou, e os injustos e maus, serão arrancados e expulsos dela.

O capítulo 3 vai nos responder: como adquirir a sabedoria, prosperidade e longevidade. Temos que reconhecer que a sabedoria vem de Deus, e conservar seus preceitos através da disciplina e como um dom.

Reconhecendo isso vamos viver como um aliado de Deus porque a sabedoria sem Deus ela é limitada, por isso temos que estar abertos a sabedoria divina.
A sabedoria é o bem mais precioso, porque é a própria ciência que vem de Deus, é a árvore cujo fruto é a vida.

Os versículos de 27 a 35 nos mostram como devemos viver e agir na nossa vida e ser agradável a Deus.

O capítulo 4 como aprender a viver com sabedoria.
A sabedoria é um aprendizado da experiência transmitida de pai para filho. Cabe as novas gerações assimilar e dar um passo à frente.
Não temos meio termo, ou seguimos o caminho da sabedoria que leva a uma vida plena ou o caminho da insensatez que conduz a desgraça e a morte.

Dos versículos 10 a 27 são conselhos para escolher o caminho melhor.

O capítulo 5 nos alerta para que não façamos parte da idolatria, (que é a prostituição, cobiça, ambição, violências, traições e injustiças) evitando assim de cometer erros que acabaram com muitos povos da terra.

Livro dos Provérbios

Autor
O Livro dos Provérbios foi inspirado por Deus à Salomão que chegou a “falar três mil provérbios”.

Destinatário
Salomão usou os provérbios com sabedoria e conhecimento para orientar a vida do povo de Israel, principalmente os jovens e senhores.

Contexto do Livro
Salomão, filho de Davi, ao se tornar rei de Israel, orou a Deus pedindo sabedoria e conhecimento para conduzir seu povo. Deus o inspirou e ele chegou a falar três mil provérbios. Alguns foram organizados por escrito pelos escribas da lei constituindo o Livro dos Provérbios contidos no Antigo Testamento da Bíblia Sagrada.

Conteúdo dos Provérbios
A coleção dos livros dos Provérbios possui 31 capítulos. Foi inspirado por Deus à Salomão que os usava com sabedoria, discernimento e conhecimento para orientar e conduzir o povo cristão. Para isso, os provérbios são de natureza diversa; ligados à medicina, conduta cristã, educação dos filhos e conselhos gerais sobre a vida em família e sociedade.

Atualidade da Mensagem

Assim como o povo de Israel se beneficiou com os ensinamentos dos provérbios, o mundo de hoje precisa muito dessa sabedoria e conhecimento contidos nessa coleção de livros. Visto conter ensinamentos ligados à vida do ser humano de ontem e de hoje. São aprendizados que independem do fator “tempo”. São sempre atuais e adequados a nossa vida cristã.


O rei Salomão foi o terceiro rei de Israel, filho de Davi e Bate-Seba (2 Sm 12:24). O rei Salomão governou sobre Israel aproximadamente entre 971 e 931 a.C. Salomão é conhecido por sua sabedoria, e por ter sido o rei que construiu o primeiro Templo de Jerusalém. Neste texto conheceremos um pouco mais sobre quem foi Salomão na Bíblia.
O nome do rei Salomão aparece cerca de 300 vezes no Antigo Testamento e 12 vezes no Novo Testamento. Entretanto, Salomão não é mencionado na narrativa bíblica até que são descritos os últimos dias de seu pai, o rei Davi.

A história de Salomão

O rei Salomão também era conhecido por Jedidias, que significa “amado pelo Senhor”, como assim foi chamado pelo profeta Natã (2 Sm 12:25). Não existe praticamente nenhuma informação sobre os primeiros anos de vida e a juventude de Salomão.
Sabe-se que ele foi o segundo filho de Davi e Bate-Seba, ex-mulher de Urias, já que o primeiro filho do casal morreu logo após o nascimento (2Sm 12:18). Falando especificamente sobre seu pai, Salomão então foi o quarto dos filhos de Davi nascidos em Jerusalém (Sm 5:14; 12:24).
Considerando as informações bíblicas acerca da vida de Davi, podemos estabelecer um parâmetro sobre o tipo de ambiente em que Salomão cresceu. Sabemos que Davi casava-se com frequência, o que obviamente resultava em constante tensão entre as esposas e seus filhos, que protagonizavam as mais variadas intrigas, geralmente em busca de prestígio.

A coroação do rei Salomão

Durante o período em que Davi esteve debilitado antes de sua morte, houve uma intensa luta pelo trono de Israel. A oposição inicial de Absalão também pôde ser vista na pessoa de Adonias, o mais velho dos filhos sobreviventes de Davi (2Sm 3:4; 1Rs 1:5s).
Adonias conseguiu o apoio de Joabe, ex-general de Davi, e do sacerdote Abiatar, e tentou de todas as maneiras ocupar o trono de Davi ainda nos últimos dias dele, fazendo inclusive uma festividade de coroação.
Quando souberam do plano de Adonias, os aliados de Salomão trataram de trabalhar para que Davi se lembrasse da promessa ainda não cumprida a respeito de Salomão, de que ele seria seu sucessor (1Cr 22:9,10). Assim, Davi deu ordens acerca da ascensão de Salomão ao trono, e este foi coroado rei em Israel, sendo ungido por Zadoque (1Rs 1:28-39). Provavelmente quando foi coroado rei Salomão não tinha muito mais do que 18 anos.

O reinado do rei Salomão

O rei Salomão reinou por 40 anos em Israel. Os estudiosos discutem se o seu período de reinado ocorreu aproximadamente entre 971 e 931 ou entre 960 e 920 a.C., sendo a primeira possibilidade a mais provável.
Logo após a morte de Davi, o rei Salomão seguiu as instruções de seu pai e agiu em conformidade para solidificar sua posição como rei e desmantelar sua oposição. Assim, após as mortes de Adonias e Joabe, e o banimento de Abiatar, Salomão passou a reinar sem oposição interna.
O rei Salomão herdou de Davi um extenso território, com aproximadamente 128 mil quilômetros quadrados. Durante seu reinado, Salomão melhorou muito as condições domésticas em Israel. O rei Salomão substituiu as antigas divisões tribais por uma divisão de seu território em 12 distritos administrativos, os quais cada um possuía um oficial comissionado pelo rei.
Esses distritos tinham a responsabilidade de prover o sustento para corte durante o ano, sendo então cada distrito responsável pelo suprimento de um mês. A lista de mantimento era bastante onerosa e pode ser consultada em 1Reis 4:22,23.
A corte do rei Salomão era bastante completa e organizada, e os seus auxiliares de governo eram chamados de príncipes, sendo eles:
  • Azarias, filho de Zadoque, como sumo sacerdote.
  • Eliorefe e Aias, secretários.
  • Josafá, encarregado dos registros
  • Benaia, o general do exército.
  • Zadoque e Abiatar, sacerdotes.
  • Azarias, filho de Natã, como supervisor dos 12 oficiais comissionados nas unidades administrativas.
  • Zabude, conselheiro do rei.
  • Aisar, mordomo.
  • Adonirão, superintendente do serviço forçado que foi utilizado por Salomão em suas realizações.
No âmbito militar, o rei Salomão também fez melhorias significativas. Ele introduziu carros de batalha e cavalaria em seu exército. Também proveu novas estradas e estabeleceu fortalezas de fronteira para guardar as rotas de comércio.

O rei Salomão como um grande comerciante

A atividade comercial era o ponto forte do reinado de Salomão. Ele controlou rotas de comércio e estabeleceu pontos estratégicos de atuação que lhe renderam muita receita, de modo que a prata tornou-se tão comum em seu reino quanto à pedra e o cedro, fazendo com que ele vivesse em meio a um esplendor de riquezas nunca visto antes em Israel. Salomão conseguiu boa receita através das taxas cobradas das caravanas que precisavam cruzar seu território.
O rei Salomão foi um grande diplomata, e utilizou até mesmo os seus casamentos para conseguir vantajosos acordos internacionais para sua nação, fazendo com que durante todo o seu reinado, raramente Israel preciasse se preocupar com alguma ameaça militar.
O primeiro acordo comercial de Salomão foi com Hirão, rei de Tiro. Nele, Salomão pagava anualmente algo equivalente a 2.000 toneladas de trigo e 400 mil litros de azeite de oliva puro, em troca de madeira e marmoreiros para suas construções.
O rei Salomão também firmou um contrato com comerciantes do Egito para o comércio de cavalos e carros, e, por sua vez, os exportava aos heteus e sírios obtendo bom lucro (1Rs 10:28ss).
A atuação comercial que trouxe mais lucro para o rei Salomão foi seu comércio marítimo, onde seus barcos navegavam pelo Mar Vermelho, no Oceano Índico, chegando até Ofir. Tais viagens poderiam durar até três anos.
Quando considerara a receita anual proveniente de suas estratégias comerciais, das taxas que recebia pelo tráfego de mercadorias e dos impostos que recebia da população presente em todo o território que controlava, a estimativa da soma atinge um nível excepcional, colocando o rei Salomão como um dos homens mais ricos de toda a História da humanidade.

domingo, 16 de junho de 2019

PARÁBOLAS E ENSINOS DE JESUS
(Aprenda como se beneficiar destes conhecimentos)

INTRODUÇÃO

O QUE SÃO PARÁBOLAS?

São narrativas de fatos comuns, alegorias, histórias que nelas estão ocultas umas realidades ou ensinamentos importantes. É para a pessoa parar, pensar e comparar com alguma situação vivida por ela, deve até pensar: o que ele quis me dizer com estas palavras? Pois nas parábolas vem sempre um ensinamento e uma doutrina moral, para entender, temos que buscar na figura ou alegoria comparada por Jesus, a ideia espiritual com base neste pano de fundo, por exemplo quando Jesus fala de ovelha, não está falando do bicho, está falando de nós filhos de Deus, fala do campo, ele está se referindo ao mundo em que vivemos. Temos que estar com o coração preparado e querer entender seus ensinamentos, quando seus discípulos perguntam a Jesus porque ele fala em parábolas? (Mt 11-12) ele responde: a vós é dado conhecer os mistérios do reino, mas a eles que não querem entender, mas querem ouvir para criticar e me incriminar, não é dado o conhecimento e até algum que eles tenham será tirado. A bíblia se destina a nos ensinar o caminho da salvação, então expõe muitas parábolas, narradas por Jesus, para nos ensinar. Em muitos casos os discípulos pediam que Ele explicasse o significado da parábola e ele os atendia. (Mc 4,34)



Jesus contou muitas parábolas, mas para que possamos entender vamos dividi-las por assuntos.
1° Assunto: Como deve ser comparado o Reino do Céu (ou Reino de Deus)
Muitos estudiosos dividem em objetivo que significa: lugares felizes, mundos ditosos celestes e divinos.
No sentido Subjetivo: designa paz da consciência, paz interior, coração sereno e mente tranquila (neste sentido entende-se que o Reino de Deus está dentro de nós).
Para entender bem as parábolas devemos considerar que Jesus quer nos ensinar alguma coisa, pensar bem nas palavras considerar os costumes da época, salientando a importância prática daquele ensino em sua vida.

Para o melhor entendimento, vamos dividir em cinco grupos:

Como entender bem: localizar na bíblia ler, depois consultar as explicações daqui”

1° O Reino de Deus
2° Desapego das riquezas terrenas
3° A Valorização da Obras terrenas
4° Sobre as falsas aparências
5° Sobre vigilância, prudência e valorização do trabalho.

1-    O grupo da série sobre o Reino de Deus está composto das seguintes parábolas:

O Joio e o Trigo (Jesus termina fazendo a explicação)
Mt 13, 24-30    
Festa de Casamento (bodas)
Mt 22, 01-14
O Tesouro Escondido
Mt 13, 44-46
O Grão de Mostarda
Mt 13, 31-32
Do Fermento
Lc 13, 33
O Credor Incompassivo
Lc 18, 23-35
O Reino dos Céus                                  
Lc 13, 44-52
A Pérola/A Rede
Lc 13, 44-46

Do Joio e do Trigo, Jesus contou esta parábola quando estava sentado as margens do mar da galileia e uma numerosa multidão estava ali para ouvi-lo.
As pessoas ali sabiam os danos que o joio (um mato que não serve para nada) faz para uma plantação de trigo, em nosso modo de pensar, Jesus queria relacionar o joio com inveja, rivalidade, desarmonia em nossa vida.
O tema desta parábola nos mostra que na terra nos convivemos os bons, os maus, os justos, injustos etc, mas um dia haverá a separação.
Na parábola percebemos que Ele tem muito cuidado com o trigo (os bons) planejando como se livrar dos maus (joio) e aproveitar o que é bom.
No final o próprio Jesus explica que o campo é a humanidade, o que semeia a boa semente é o filho do homem (Jesus), a boa semente são aqueles que aceitam suas palavras, os inimigos dos homens são aqueles que só servem para perturbar, atormentar a vida dos homens, são também aqueles que arrastam pessoas para os vícios ruins, tais como bebida drogas etc.
Fim do mundo (colheita) maus irão para o fogo eterno e os bons irão para a vida eterna (celeiro).
Deus permite que os maus convivam com bons, para que tenham chance de regeneração, conversão, pois muitos não conhecem a vontade de Deus, não tiveram chance de aprender sobre a vontade de Deus, mas são seus filhos também.

FESTA DE CASAMENTO (BODAS) - Mt 22

Jesus falando a multidão que estava a seu lado, disse: o reino dos céus é semelhante a um rei que preparou a festa para o casamento de seu filho.
Mandou empregados convidar a todos, mas ninguém quis participar, e o rei furioso diz: a festa está preparada, mas os convidados não são dignos.
O rei mandou chamar os que encontrassem nas encruzilhadas, e a casa ficou cheia.
Quando o rei entrou no salão da festa, viu um homem que não vestia o traje de festa então o rei o tirou de lá e mandou joga-lo na escuridão, onde haverá choro e ranger de dentes. E termina dizendo assim: muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.
O rei simboliza – Deus, criador
O banquete – o reino dos céus
O filho é – Jesus
Os convidados somos todos nós, principalmente os doutores da lei, os rabinos e sacerdotes, que não aceitaram fazer parte do reino de Deus, ignoraram o convite porque tinham outras preocupações que achavam mais importantes.
Para participar da festa tem que vestir a roupa de festa, que é a aceitação do projeto de Deus que são as boas obras, o amor ao próximo, a pureza etc.

O TESOURO ESCONDIDO (Mt 13, 44-46 e Mt 13, 31,32)

Por todos os tempos, o homem procura tesouro para viver bem e se dar bem, esquece de perguntar de onde eu vim, para onde vou? E deixa a busca da resposta para depois.
O tesouro escondido está perto dele e como a felicidade, só depende dele mesmo para encontra-lo.
Quando o homem parte para a vida espiritual, somente o se tesouro oculto o acompanha. Também assim sucede em comparação com a pérola de maior valor, elas são raras, naturais e caras. Para possuir a perola de maior valor, o homem vendeu tudo, para ficar com a pérola de maior valor, que é aquela da serenidade do espirito, no verdadeiro Reino do céu.


O GRÃO DE MOSTARDA E DO FERMENTO (Mt 13, 31-32 e  Lc 13, 18-19)

Mostram a valorização do fenômeno do crescimento espiritual para merecer o Reino do Céu.  Ao lançar a boa semente da mostarda em seu coração, o homem inicia sua reforma interior.
Cultivando as primícias do bem e do amor, semelhante a uma semente de mostarda, que é a menor semente das hortaliças, plantada em seu coração cresce, seu espirito se eleva no campo das virtudes santificantes, passando a merecer que as aves do céu, ou seja os espíritos do Senhor sejam atraídos pelas suas novas qualidades e aumentando seu progresso espiritual se aproxima cada vez mais do Criador.
Da mesma forma que uma porção de fermento faz levedar toda a massa, o homem que abriga em seu coração as primícias do bem e do amor, faz com que suas qualidades espirituais cresçam, assim como o fermento, e possa chegar a ter as bênçãos do Criador, sendo assim merecedor do reino do céu.


DO CREDOR INCOMPASSIVO - Mt 18,21-35

Jesus responde a Pedro que perguntou, quantas vezes devo perdoar? Sete vezes sete que quer dizer sempre, e contou esta parábola.
Devemos levar em conta que naquele tempo, se o devedor não pudesse pagar, o credor podia força-lo a trabalhar, prende-lo, tomar seu filho, mulher e vender como escravos para pegar dinheiro e pagar a dívida.                                                                    
A parábola mostra um servo que devia para o Senhor uma grande quantia e não tinha como pagar então pediu clemência para que o Senhor perdoasse a dívida, este vendo a difícil situação do homem teve compaixão e perdoou.
Saindo, o homem que havia sido perdoado encontrou um amigo que lhe devia uma pequena quantia e não tinha como pagar, implorou o perdão da dívida, então ele agiu de forma violenta e exigiu que o homem lhe pagasse, como ele não tinha como, lançou-o na prisão.
As pessoas que presenciaram, foram até o Senhor e lhe contaram, o Senhor mandou chama-lo e disse: servo impiedoso e sem coração, imediatamente entregou-o aos torturadores até que ele pagasse tudo o que devia.
Jesus termina a parábola dizendo: assim também meu Pai celestial vos fará, se de coração não perdoardes cada um a seu irmão as suas ofensas.
A parábola põe em destaque o ensinamento de que o homem deve perdoar aos que o ofendem, para que também possa merecer o perdão de Deus com sua infinita bondade e misericórdia.


PARÁBOLAS SOBRE O REINO DOS CÉUS - Mt 13,44-52

O objetivo de Jesus foi ensinar que O Reino de Deus não é exterior, mas está dentro de cada um.
Então todo aquele que se esforça para viver a verdadeira vida cristã, se convertendo e reformando o seu íntimo, passa a assimilar o Reino de Deus e, portanto, vivenciá-lo.
Portanto o Reino do Céu é semelhante a um tesouro escondido ou uma pérola de grande valor, símbolo este que significa o homem que descobriu no seu íntimo como trilhar no caminho do bem, sem vícios, egoísmo, preconceitos e desapegando dos bens terrenos para merecer e possuir os bens celestiais.
A rede lançada ao mar, que recolhe peixes de todas espécies, simboliza o próprio mundo, onde tem os bons, médios, e maus os quais serão julgados segundo suas obras.
É claro que para ser merecedor da salvação temos que trabalhar para ter boas qualidades com valores imperecíveis e santificantes.
A expressão “assim será a consumação dos séculos” equivale a dizer que assim será o fim do mundo velho e o advento do mundo novo, onde a terra será um mundo de regeneração.
Concluindo, Jesus disse: todo escriba instruído acerca do reino do céu, é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas, fazendo com que elas, como verdadeiros tesouros se revertam em fatores que venham a impulsionar os seus filhos no roteiro do aprimoramento espiritual, facilitando assim a conquista da reforma interior definida por Jesus, que é a conquista pelo Reino dos Céus.


PARÁBOLAS SOBRE O DESAPEGO AS RIQUEZAS TERRENAS

1)    ADMINISTRADOR INFIEL - Lc 16, 01-13
2)    O RICO INSENSATO - Lc 12, 15-21
3)    O FILHO PRÓDIGO - Lc 15, 11-32
4)    A VIÚVA OPRIMIDA - Lc 18, 01-08
5) O RICO E O POBRE LAZARO - Lc 16, 19-31


O ADMINISTRADOR INFIEL - Lc 16, 01-13

Continuando a falar em parábolas, Jesus dizia aos apóstolos: um administrador percebendo que ia ser despedido de seu emprego, resolveu agir desonestamente, para garantir seu futuro.
Então convocou os devedores do seu patrão e anotou suas dívidas, e colocou valores menores, para que eles ficassem lhe devendo favor e quando ele fosse despedido ficasse amparado, ter para onde ir e não ficaria desempregado.
Os personagens desta parábola são: O patrão (Deus) as propriedades (o mundo) O administrador (homem) os devedores beneficiados (o povo), então com o dinheiro tirado do rico patrão, ele beneficiou os mais pobres (povo).
O Senhor elogiou sua prudência que com o seu feito iniquo, operou como homem de juízo e Jesus completa dizendo: os homens devem aplicar bem suas riquezas, ainda que venham da iniquidade a fim de fazer amigos sem prejudicar o próximo.
Jesus finaliza: ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro. “O reino de Deus já chegou”, é preciso tomar atitude antes que seja tarde demais, converter-se e viver conforme os ensinamentos de Jesus.                    


O RICO INSENSATO - Lc 12, 15-21

Jesus contou a multidão: Um lavrador rico teve uma grande produção, como não pensava em ajudar ninguém, então começou a pensar como ia guardar tudo aquilo, pois não cabia nos celeiros.
Pensou em construir novos, e mais lugares para guardar e ficar apenas comendo e bebendo o resto de sua vida.
Mas Jesus diz que na mesma noite ele morreu, e de nada valeu ter tantos bens, ele não levou nada.
A Parábola mostra que na vida acumular muitos bens servem apenas para a vida na terra, e não garante que seja longa.                                
“A riqueza é para ser usada e não abusada” o desapego aos bens terrenos nos auxiliam em nossa evolução pois somente os bens espirituais são duráveis e são para a vida eterna.
A riqueza sendo bem utilizada pode nos ajudar nos ajudar na construção do reino de Deus, com a prática da caridade.
“Usando uma parte para fazer bem ao próximo”.
O cristão deve pensar, nas virtudes, na fraternidade, na sua evolução espiritual, no amor ao próximo e no amor de Deus.
Temos que entender que só Deus pode dar ao homem a maior riqueza que é a própria vida.                                                                                                                         


O FILHO PRÓDIGO - Lc 15, 11-32



Nesta parábola o Pai é Deus, seus filhos simboliza os homens deste mundo, o filho mais moço, é aquele que se entrega para uma vida desregrada, dissipando seus bens materiais e espirituais.
O filho mais velho, é o símbolo do egoísmo pois quer monopolizar a herança do Pai e o convívio também, ele é impiedoso, e não reconhece o irmão como irmão.
O ensinamento desta parábola é o retorno ao lar paterno, a confiança no amor do Pai, a conversão, não importa o pecado cometido, o que importa é o arrependimento que é: “ aceitar o erro e não errar mais” e se reabilitar pelo amor do Pai.
O moço provou a lei da causa e efeito (ação e reação) criou problemas para ele e sofreu as consequências, como a causa era má, os efeitos foram dolorosos.
No plano espiritual é respeitado o livre arbitre-o: todos podem fazer o que querem, pois, a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Deus Pela sua imensa bondade espera que um dia você venha de coração convertido procura-lo para o juízo final.
O irmão mais velho, não viu no pródigo um irmão, mas apenas um pecador, que não tinha mais nada para perder neste mundo e por isso não quis recebe-lo. 
                  
A VIÚVA OPRIMIDA - Lc 18, 01-08

Jesus conta essa parábola para dizer que temos que ter fé que Deus sempre nos atende, não devemos desanimar nem duvidar do seu socorro, que no tempo certo chega a todos, de acordo com as necessidades e os méritos de cada um.
O juiz era iniquo e maldoso e insensível aos direitos do próximo, mas como juiz tinha a obrigação de fazer justiça amparando a viúva.
A viúva insistiu até ser atendida. Ora se no mundo de pessoas boas e más, as iniquas atendem os insistentes, mesmo que seja para se ver livre da importunação, como pode Deus que é Pai de bondade infinita, deixar de atender os seus filhos que rogam dia e noite?
E Jesus ensinou: Pedi e vos será dado, buscai e achareis batei e a porta se abrirá – não devemos nos comportar como o Juiz iniquo porque:
“Com o juízo que julgardes sereis julgados” (Mt 7, 2).


O RICO E O POBRE LAZARO - Lc 16, 19-31

Neste mundo tiveram experiências diferentes um a pobreza sofrida e outro a riqueza luxuosa.
A parábola narra a situação de dois seres humanos que passaram por O rico e o pobre Lázaro simbolizam a humanidade sempre em disputa, o rico com suas más ações, vivendo na luxúria e sendo insensível para os problemas ao seu redor no plano terrestre, no plano espiritual ele iria sofrer, o pobre que sofreu muito no mundo, no plano espiritual vai gozar muito porque o seu bom aprendizado de humildade através da oportunidade da vida difícil que ele viveu.
Esta parábola só dá nome ao pobre, Lázaro representa os excluídos da sociedade, que não devem ser orgulhosos nem arrogantes.
O seio de Abraão simboliza o mundo espiritual, ou céu. Abraão foi patriarca dos judeus, era homem de fé temente a Deus e justo.
“Hades” na parábola simboliza regiões infernais na Mitologia Grega, correspondia ao Tártaro dos romanos, sendo também equivalente ao inferno que há um entendimento que este não é um lugar e sim um estado de espírito.
ENSINAMENTOS: ações e reação de causa e efeito, eles colheram o que plantaram.
Os bens não devem ser utilizados egoisticamente na luxuria, mas também em benefício do próximo, ninguém é dono da riqueza porque você não vai levar quando morrer, então o rico é apenas usuário da riqueza enquanto estiver vivo.                                                                        
O rico em consequência do profundo sentimento de culpa da vida que ele levou na terra, então ele se sente no inferno.
Abismo entre as posições da vida espiritual dos dois, não é um abismo físico e sim moral.
Lázaro triunfou em suas provações na terra, alcançando um elevado estado de alma, caracterizado pela felicidade interior, que o rico não podia ter e sim ter angustia, remorso e sofrimento eterno.


A Valorização da Obras terrenas (obras dos homens)                                                       

1-    Dos talentos e das Minas - Mt 25,14-30
2-    Dos dois filhos - Mt 21, 28-35
3-    Dos lavradores maus - Mc 12, 01-12
4-    Da figueira que secou e da figueira estéril - Mt 21, 18-22 e Lc 13,6-9
5-    Do semeador - Lc 08, 04-15





Dos talentos – (Mt 25,14-30 e Lc 19, 11-27)

Estas parábolas contem ensinamentos dos nossos deveres e direitos para valorizar a nossa obra material, moral e espiritual.
Os personagens desta parábola são: O Senhor é Deus, os servos são os homens, ou seja: a humanidade, os talentos são bens, recursos e conhecimentos materiais e espirituais que são oferecidos para usarem em benefício próprio ou do próximo.
Como cada pessoa tem sua capacidade diferenciada, o Senhor resolveu dar cinco talentos para um, dois para o outro e um para o outro, para que pudessem trabalhar com eles, os que receberam dois e cinco sendo um espírito mais adiantado pensaram logo em aplicar, trabalhar para que rendesse alguma coisa, mas aquele que recebeu menos e já era atrasado, raciocinou mal, buscou desculpas e foi indolente enterrou seus talentos ou seja: nada produziu. E ele não quis aproveitar a oportunidade que teve para progredir e fazer aumentar o pouco que possuía.
O Senhor chama sua atenção mostrando que ele foi negligente por não ter feito nada no sentido de multiplicar o talento procurando alguém que pudesse ajudá-lo a dar um uso produtivo para aquele pequeno valor.
A parábola nos ensina que, ao que tem lhe será dado, e para aquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado.
Significado desta expressão: todo aquele que é diligente, esforçado, quer melhorar quer aprender cada vez mais para ajudar no plano divino e espiritual, receberá mais a proteção e o amparo para que possa aumentar suas virtudes e capacidade espiritual; enquanto aquele que nada quer, não tem interesse, tem que tirar tudo dele porque se sabe que ele não faz nada.
Obs. Deus nos deu muitos talentos, tais como ler, escrever, conversar e outros, nós entendemos que temos que partilhar?


PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS - Mt 21, 28-35

Personagens da parábola: O homem que tinha dois filhos, dono da vinha é a representação de Deus, a vinha é o mundo, a humanidade é o campo onde o homem agirá para fazer as boas obras e merecer a salvação.
Os dois filhos representam duas espécies de homens: o que disse que ia trabalhar na vinha do senhor e não foi, são aqueles que desprezam o chamado e fogem do cumprimento do dever; simboliza também os devotos que não obras, os religiosos só de aparência, e com isso sentem que já cumpriram suas obrigações com Deus.
O que disse que não ia, mas foi, simboliza os que vivendo uma vida mundana, apenas para coisas materiais, valorizando muito os prazeres da carne, mas acabam caindo em si, e conscientes do verdadeiro significado da vida, arrependem-se, regeneram-se
Transformando-se em obreiros da vinha do Senhor, tem o mérito da decisão corajosa.
Finalmente, o ensino dessa parábola é que Pai não importa com a natureza dos erros e transgressões, mas o arrependimento, a decisão de reforma íntima e o esforço para redimir-se Ele espera de cada um de nós.


PARÁBOLA DOS LAVRADORES MAUS - Mc 12, 01-12

A vinha ou seara é a humanidade onde se dá a vida terrestre, o nosso laboratório e o dono é Deus, os lavradores são aqueles que devem usufruir desta vinha cuidando dela e tirando seu sustento, aprendendo a aplicar as leis de uso e de convivência, principalmente os sacerdotes e ministros de várias religiões.
Os frutos são as boas obras na vinha, os servos enviados são os missionários e profetas, o filho herdeiro é Jesus, todos esses foram enviados e mortos pelos moradores da vinha.
Deus pensou em tudo para que o homem vivesse bem nesta vinha e como não foram dignos, o Senhor quando voltar pedirá contas aos lavradores, de todos os erros cometidos e os condenará.


PARÁBOLA DA FIGUEIRA QUE SECOU - Mt 21, 18-22

Não é propriamente uma parábola, mas foi um acontecimento, que encerra um grande ensinamento moral.
Jesus voltava do templo onde havia feito muitas curas, e o sumo sacerdote com os escribas ficaram indignados com Ele.
Voltando da cidade de Betânia, Jesus sentou-se em baixo de uma árvore que deveria ter frutos, mas não tinha, assim como o discípulo de Jesus, o que decidiu proceder como verdadeiro obreiro que deve sempre produzir bons frutos (boas obras), seja qual for a estação do ano, a hora e o lugar, deve estar sempre em condições seja que hora for, para isso é necessário reeducar-se físico e espiritualmente para que não suceda que na hora necessária não se encontre apto para prestar a cooperação essencial.
Na realidade a religião dos Judeus com seu corpo sacerdotal, são fanáticos, orgulhosos e egoístas era idêntica a figueira, cheia de folhas, boa aparência, mas sem frutos esperados por Deus.
Essa religião, não estava apta a receber a mensagem cristã, por isso foi relegada à esterilização (secando até a raiz).
O texto nos mostra uma crítica aos religiosos da época, e conclui que a fé sem obra é morta.


DA FIGUEIRA ESTÉRIL - Lc 13, 6-9                                                                                                                                    

Esta parábola tem o mesmo objetivo da anterior onde entendemos que a fé sem obras é morta, e ninguém deve ocupar lugar inutilmente na sociedade, assim como o agricultor pediu ao Senhor para que de mais uma oportunidade para que a figueira possa dar frutos.
Mostra-nos a bondade e a providência divina traduzida na paciência em aguardar que seja produzido o fruto esperado.
Cuidar colocando mais terra e adubo no pé da árvore, significa ajudar o pecador a se livrar das más influências e companhias para que possa dar bons frutos e assim conseguir a vida eterna.

PARÁBOLA DO SEMEADOR - Lc 8, 1-15                     


Esta parábola é explicada pelo próprio Jesus, ela esclarece as diversas situações pelas quais o homem pode ou não aproveitar os ensinamentos do evangelho.
A semente é palavra de Deus a Boa nova, o semeador saiu para semear e sementes caíram ao longo do caminho sem despertar interesse foi desperdiçada pelo ódio, falta de interesse, motivação etc.
As que caíram em terreno pedregoso são as palavras que até recebem com alegria, mas não servem para nada, quem recebe é indiferente.
As sementes que caíram no meio dos espinhos, são aqueles que ouvem e querem segui-la, mas qualquer dificuldade vem o desânimo e preocupações materiais deixa tudo.
As que caíram em terreno fértil, são os homens que participam da luta para o bem, produzindo frutos agradáveis ao Senhor, produzindo novas sementes de virtudes que serão semeadas por novos semeadores, podemos dizer que é aquele que se dedica ao aprendizado da palavra e põe em prática.


PARÁBOLAS DE JESUS (Sobre as aparências)

1)     A CASA EDIFICADA SOBRE A ROCHA - Mt 7,24-27
2)    AS CANDEIAS - Mc 4, 1-25
3)    O BOM SAMARITANO - Lc 10, 30-37
4)    OS PRIMEIROS LUGARES À MESA - Lc 14,1 e 7-11
5)    O FARISEU E O PUBLICANO - Lc  18, 9-14


A CASA EDIFICADA SOBRE A ROCHA - Mt 7, 24-27

Esta parábola mostra o homem sensato e o insensato e Jesus está se referindo a edificação moral e espiritual, onde o homem sensato se mantem em pé (constrói sobre a rocha) com sua fé, bom ânimo, prudência e resignação.
O homem insensato apenas aparenta ser bom, mas não é, vive de ilusões, sonhos e fantasias passageiras (constrói na areia).


PARÁBOLAS DAS CANDEIAS - Mc 04, 21-25                     

Jesus quer dizer que seus ensinamentos sobre a libertação não são para ser abafada ou escondida, mas é para se tornar conhecida e contagiar a todos. Quem colhe a Boa Nova, aprende a ver e agir de acordo com a visão e a ação de Jesus.
A compreensão vai aumentando à medida que age, quem não age perde até a pouca compreensão que tem.


PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO - Lc 10, 30-37

Neste ensinamento Jesus nos mostra o exercício da caridade imparcial, despretensiosa e sem qualquer tipo de limitação.
A prática da caridade está em fazer a nosso próximo aquilo que desejamos que nos seja feito.
Os samaritanos são pouco considerados pelos judeus, neste caso cumpridor dos seus deveres e não se limitou a se condoer do necessitado e sim, achegou-se a ele e o socorreu da melhor forma possível, levando-o a um lugar de pouso, onde o assistiu e recomendou ao hospedeiro prontificando-se a pagar todos os gastos.
A caridade ali dispensada a um desconhecido, e quem a praticou não objetivou retribuição de espécie alguma.
Esta parábola tem o mérito de mostrar valorização do trabalho do samaritano, e evidenciar as falsas aparências do sacerdote e do levita, os quais deviam ser os primeiros a prestar socorro ao moribundo.
O mesmo acontece nos nossos dias com tantas religiões, mas aqueles que se propõe a prestar ajuda aos necessitados são muito poucos.


PARÁBOLA DOS PRIMEIROS LUGARES À MESA - Lc 14,1 e 7-11

Jesus foi convidado para uma refeição na casa de um importante fariseu, e notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares.
Diante disso Jesus ensina que devemos aguardar para ser convidado a sentar em um determinado lugar e não escolher os melhores lugares á mesa. Jesus conclui dizendo: todo aquele que exalta será humilhado e todo aquele que se humilha será exaltado.
O homem não deve se perder pelas falsas aparências nem deixar perder por elas. No grande banquete (na comunhão espiritual) os primeiros lugares são reservados aos servidores que se destacam pela moral elevada, modéstia, prudência e muitas virtudes da alma.
A humildade é a primeira delas.
O bom cristão procura esquivar-se do orgulho e da vaidade, frutos do egoísmo, que levam tantas pessoas a se perderem por posições humanas ou privilégios da vida material, mas devemos estar sempre prontos a servir por amor ao próximo e assimilar os ensinamentos de Jesus.
Para o banquete do Senhor somos todos chamados, mas para aceita-lo e preciso estar preparado. “Muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos”. (Mt 22,14).


PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO - Lc 18, 9-14

Nesta parábola Jesus nos ensina que as aparências se enganam, falando do fariseu que confiava em si mesmo como se fosse justo, e desprezava o publicano que não cumpria deveres tradicionais, segundo seu ponto de vista: jejum, dízimo etc.
O orgulho é sempre o primogênito do egoísmo.
Nos ensinos de Jesus, a humildade e o amor são pontos de partida.
O melhor aprendizado é feito através de experiências práticas do bem, tendo como base o maior mandamento: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Os exemplos simples e radicais das parábolas evidenciam que os títulos, as posições notórias e a riqueza terrena, de nada significam quando enaltecidos indevidamente, ou quando o homem se vale deles para vangloriar-se. Desta forma já recebeu sua recompensa ou tributo à sua vaidade.


PARÁBOLAS DE JESUS (SOBRE VIGILÂNCIA, PRUDÊNCIA E VALORIZAÇÃO DO TRABALHO)

1)    Das dez virgens - Mt  25, 1-13
2)    Do servo vigilante - Lc   12,35-48
3)    Da ovelha perdida e dracma perdida - Lc   15, 3 -10
4)    Dos trabalhadores na vinha - Mt  20, 1-16
5)    Da torre inacabada (da previdência) - Lc   14,28-30



PARÁBOLA DA DEZ VIRGENS - Mt 25, 01-13

O tema central da parábola, é que não podemos deixar para se converter no fim da vida, isto é, na hora da morte, mas devemos nos preparar durante a vida para o julgamento final.
As dez virgens representam a humanidade; as cinco prudentes são as que aproveitaram a vida na terra para adquirir os bens imperecíveis que são as virtudes, bom senso, amor ao próximo, estudo da palavra e trabalho. Os cinco imprudentes são as que passaram a vida sem fazer nada de bom para apresentar no fim da vida.
As candeias significam: a luz interior, que é o resultado do conhecimento e do esclarecimento da alma.
O azeite significa as virtudes que se deve adquirir, as boas obras que devem ser praticadas, são delas que se originam a luz espiritual de cada um.
Jesus é o esposo da humanidade. A chegada do esposo significa a aceitação de Jesus como guia e mestre.
A pureza espiritual tem que se associar a vigilância e a prudência.
A parábola das dez virgens nos apresenta as prudentes recusando-se de repartir o azeite com os imprudentes, significa que cada qual deve adquirir seu próprio conhecimento através de esforço próprio.
Ninguém se redime apelando para os méritos, qualidade e virtudes dos outros, cada um deve ter suas próprias virtudes pois, o conhecimento, o amor e a caridade são próprios de cada um e são intransferíveis.
O esposo chega inesperadamente que significa; todos devem estar sempre preparados para o chamado de Deus.


PARÁBOLA DOS TRABALHADORES NA VINHA (OU TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA) - Mt 20, 01-16

Jesus disse aos apóstolos: o reino dos céus é semelhante a um Pai de família que ao romper da manhã saiu para contratar trabalhadores para sua vinha.
O pai de família da parábola é Deus, os trabalhadores é a humanidade, a vinha é a seara de Jesus, o salário recebido pelo trabalho é a bem-aventurança, espiritual.
O trabalhador mercenário, trabalha só pelo dinheiro não se importando pelo trabalho, realizado, mas o verdadeiro trabalhador trabalha com amor, faz bem feito.
Na parábola, pelo que se percebe que não se faz questão de quantidade de horas trabalhadas ou de quantidade de serviço, mas sim de qualidade e a permanência do obreiro até o fim.
Os que trabalharam na vinha desde cedo até a tarde, não mereceram maior salário que aqueles que trabalharam uma hora.
Enfim, são muitos os que trabalham, mas são poucos o que ajuntam conhecimentos que edificam suas vidas e podem assim ser mais útil na vinha do Senhor.
O bom trabalhador é aquele que faz bem feito com boa vontade independente do tempo, ou seja, das horas trabalhadas.
Aos que reclamaram porque trabalharam desde cedo e ganharam o mesmo que aqueles que trabalharam uma hora, concluímos que a parábola os chama de invejosos, olhos maus que cuidam mais de si próprio que da coletividade, egoístas veem sempre má, nas graças de Deus em seus semelhantes e querem tudo para si.
Esta parábola incentiva a ociosidade? Não porque os desocupados da praça lá estavam porque ninguém os contratou.
O pagamento que o Senhor fez não foi injusto, porque pagou o combinado.
Sabemos que o convite do Pai soa para todos nós a qualquer hora e que cada um vai receber pela qualidade do trabalho produzido e não pela quantidade de horas que ficou na vinha. Mesmo o trabalhador diligente e devotado, mesmo sendo contratado na última hora, pode realizar um trabalho mais nobre, que os outros trabalhadores que ficaram mais tempo no local de trabalho.
Assim, os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros na conquista dos valores espirituais.


Da torre inacabada (da previdência) - Lc   14,28-30

Jesus disse à multidão: se alguém vem a mim tem mais amor aos pais, aos filhos ou a própria vida do que a mim, não pode ser meu discípulo.
Jesus conta essa parábola: quem de vós antes de iniciar uma construção não senta e calcula quanto vai gastar e se tem o suficiente para custear a obra até o fim, para que não fique uma obra inacabada e possam critica-lo por começar e não poder terminar.
Significa que quem quiser servir a Jesus, colocando-se a serviço da espiritualização da humanidade deverá, em primeiro lugar, medir suas forças e verificar se tem vontade coragem de lutar muito para fortalecer o espírito através de um estudo consciente do evangelho, para depois usar estes conhecimentos na prática, para realizar as tarefas que estejam a altura da sua capacidade a fim de conseguir bom êxito.
Depois então estará apto a vencer as dificuldades que surgirem na caminhada, tais como: ser tachado de fanático até por familiares que não tem o mesmo conhecimento e evolução espiritual.
Enfim quem quiser trilhar neste caminho deve estar bem preparado para não se perder, não desanimar porque o trabalho é nobre e valioso.



                      OBSERVAÇÃO IMPORTANTES SOBRE AS PARÁBOLAS


Algumas dicas úteis que o ajudarão a entender melhor as parábolas. Esta é muito importante e bem simples: procurar cada referência da escritura na sua própria Bíblia. Embora algumas das principais escrituras sejam citadas, gostaríamos de incentivá-lo a fazer uma pesquisa pessoal de cada passagem, examinando cada escritura dentro do seu próprio contexto.

Nosso principal manual é a própria Bíblia. A cada citação básica da Bíblia, nossos comentários normalmente incluem as referências adicionais apropriadas da escritura. Encontrará uma forma mais profunda para buscar e meditar sobre o sentido e o significado de cada referência bíblica. Este estudo tem o objetivo de ajudar e a torná-lo mais hábil em seu estudo pessoal, bem como levá-lo a mudar sua vida para melhor.                                                                                                    Juntos,vamos embarcar em uma viagem de descobertas através da Bíblia.